sexta-feira, 23 de março de 2012

Os sexos e suas representações

 Na dinâmica representativa do homem e da mulher, devem-se enfocar três questões de considerável relevância, tais são: O que realmente significa ser homem, e ser mulher? quais são as importâncias e destaques que cada de seu respectivo sexo carrega com sigo? E também, que transformações estruturais qualitativas ambos têm propiciado no agora e para o porvir? São estas as devidas interrogativas que se propõe o devido texto.
 Em relação aos esteriótipos sociais que envolvem os homens e as mulheres, uma questão fica em aberto: o que é ser ou autodenominar-se homem ou mulher? Viver em sociedade implica inexoravelmente em aderir individualidades que constituem basicamente, em seu seio histórico, uma solidificação verídica, legalizada e hereditária. Ora, homens em seu período histórico, agem de acordo com os modelos e referenciais de seus respectivos períodos históricos? e mulheres são aquilo que os homens não são ou talvez não queiram? Religião, sociedade, escola, ideologia, pré-juízos, etc;  todos estes aspectos que estipulam, normatizam, informam, estigmatizam a nossas devidas formas de perceber e apreciar o mundo, e neste caso, os sexos. Existe de fato uma construção em direção ao porvir do homem, e também existem formas ou ''A Forma'' de chegar a isto, e a de viver, relacionar e construir o ''melhor'' para os sexos e nos sexos.
 Ora, falar do mundo significa ressaltar sobre os seus respectivos habitantes. Sabemos que aqui se fala da terra, e basicamente de seus mais ilustres e interessantes inquilinos, o homem. E quando se fala homem, se refere a ele e a mulher, e visto que por vezes, apenas a palavra homem sintetiza ambos os sexos. Oque se pode dizer do homem? que ele é o mais hábil e truculento animal, descendente do seio deste planeta, que sua brutalidade física e psicológica são os meios mais eficazes de imposição de seu estado de harmonia desejado? E que as mulheres são apenas os respectivos meios reprodutores e mantedores da espécie, sendo que suas habilidades afetivas tenham apenas o cunho de nos tranquilizar e apaziguar da ira  masculina destrutiva? Conclui-se então que o homem é o lado pernicioso e potente do mundo, e as mulheres são o lado harmônico proporcional destes seres viris? Talvez.
 Falar ou mesmo discursar sobre homens e mulheres, é de certa forma, discursar acerca dos estados onde cada qual se apoia, e está imerso em cadeias comportamentais, sociais, econômicas históricas ou até mesmo religiosas, sendo isto, um formador e consolidador de realidades, e estas não pautadas numa ética do bem-estar e felicidade. A realidade dos sexos, historicamente, atravessou lutas, conflitos e revoluções para a conquistas, mesmo que em alguns casos, provisória ou parcial da liberdade, emancipação e qualidade de vida, e que o atual estado das revoluções dos sexos e entre os sexos em questão, ainda, mesmo no século XXI, ainda encontra problemas para sua plena realização, como: Corrupção, violência, tráfico de mulheres, racismo, prostituição, desigualdades trabalhistas, salariais, etc; entre muitos outros entraves à realização do progresso e desenvolvimento.
 Em relação aos fatos apresentados, leva-se a acreditar que apesar da dinâmica de representações entre homens e mulheres se apresentar de forma injusta, há um ponto que merece der destacado: nestas representações, apesar de haver quase que somente pontos negativos, existe a possibilidade transformação, existe alternativas, por mais que pareçam difíceis, têm de se considerar, que a organização, seja da política partidária, jurídica, parlamentar, ongs, plebicitos, sindicatos, grêmios, entre outros, devem estar vinculados a este propósito, a quebra daquilo que não nos agrada. aquilo que nos fazem pior como homens.

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